segunda-feira, setembro 28, 2009

LIBRAS, Cultura Surda e Comunidade Surda





Há dois tipos de surdos:

Os Natissurdos ou pré-linguais: ficaram surdos antes de aprender a falar (tem muita dificuldade em aprender a falar);E os Ensurdecidos ou pós-linguais: Ficaram surdos após terem adquirido a linguagem falada.
A perda auditiva se classifica em:
• Surdez leve: consegue distinguir a linguagem falada;
• Surdez média: consegue distinguir barulhos;
• Surdez profunda: Não consegue perceber nem grandes ruídos

‘’Podemos conceituar cultura como todo aquele complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, leis, costumes e todas as capacidades de hábitos adquiridos pelo homem, como membro de uma sociedade. A cultura nos permite compreender o sentido daquilo que outras pessoas fazem, é adquirida socialmente e, a língua é parte essêncial do desenvolvimento cultural. Quando as pessoas começam a discutir sobre o que é natural, incluindo a língua, a cultura está sempre envolvida, isso constantemente acontece com a língua de sinais, que é própria da comunidade de surdos.

A comunidade surda é constituída por sujeitos que usam comunicação visual. Os grupos de surdos como qualquer outro grupo cultural, são decorrentes das constantes mudanças que acontecem na sociedade, são conseqüência da fragmentação das identidades culturais.
A cultura surda como diferença, constitui-se numa atividade criadora, diferente da cultura ouvinte, é disciplinada por uma forma de ação e atuação visual que possibilita ao surdo desenvolver sua autonomia. Como já é sabido uma determinada cultura é passada de geração em geração, de pais para filhos. No caso dos surdos isso não acontece, porque 95% deles são filhos de pais ouvintes, que não conhecem a LIBRAS(língua brasileira de sinais) e não participam das comunidades surdas.’’
A escola deve ser participante da inclusão. Como um ambiente transformador, formar alunos, sensibilizar os pais para a construção de uma escola realmente para todos, onde é possível encontrar elos entre o conhecimento escolar e os conhecimentos do professor, para uma educação mais adequada para os surdos.
Assim, a formação do professor deve compreender a história dos alunos surdos, suas restrições sociais, familiares e escolares as quais sempre foram submetidos, os nexos políticos com a sociedade e as formas de constituição do saber.
A partir dos estudos e pesquisas realizadas através da interdisciplina de LIBRAS até agora, pude refletir um pouco sobre as pessoas surdas, a maneira de interagir com elas, a cultura surda e a comunidade surda.

2 comentários:

Daiane Grassi disse...

Olá Tati querida! Vejo que o mês de setembro foi muito rico de reflexão e informação. Se hoje fosse necessário realizar um trabalho baseado nele, tenho certeza que te sairias muito bem! Mas Tati, sabe do que eu sinto falta no teu blog?! Daquele relato que tu normalmente faz comigo nos bastidores, nos corredores dos encontros presenciais. Fala mais da tua prática, escreve mais sobre a tua sala (de aula ou sobre aquele outro trabalho fantástico que realizas no laboratório de aprendizagem)! Relata isso é um trabalho tão sensacional... Procura realizar alguma relação entre os conhecimentos construídos por você no PEAD e a tua prática pedagógica atual! Um abração e me avisa se topares (ou não) este desafio, certo? Daiane.

Unknown disse...

Tatiana,

Olá! Li sua explicação! Quando pessoa ficou surdo quando era adolescente ou adulto, é diferente das pessoas surdas desde nascimento. As pessoas surdas tardialmente aprendem LIBRAS ou participa na Comunidade Surda, é pouco complicado, porque não decide se quer mesmo neste mundo dos surdos ou se é necessário aprender LIBRAS ou não, porque não consegue acompanhar das pessoas faladas. É muitas coisas para explicar, mas vai aprendendo e descobrindo nesta disciplina ou livros. Abraços!